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DECOMPONDO OS SINTAGMAS

Os tipos de sintagmas podem ser decompostos, facilitando assim a compreensão de fatos semânticos e o domínio da língua. O passo inicial é tomar o núcleo verbal da oração como referência: Sintagmas Autônomos 1.                 Todos aqueles brinquedos de cores alegres          Formação do SN: pré-det. + det. + núcleo subst + SP [ todos + aqueles+ brinquedos + de cores alegres ] 2.                 Do quarto dos fundos          Formação do SP: prep. [ de ] + SN [ o quarto dos fundos ] Sintagmas Internos 1.                 De cores alegres          Formação do sp: prep. [ de ] + SN (núcleo subst. [ cores ] + modif. [ alegres ]) 2.                 Dos fundos 3.                 Formação do sp: prep. [ de ] + SN (det. [ os ] + núcleo subs. [ fundos ]). Grupo: Hannah Isabelle Monique

TIPOS DE SINTAGMA

A seguir, analisaremos a estrutura dos sintagmas: 1.                   Sintagma Nominal (SN) – unidade significativa da oração que sempre terá como núcleo uma palavra de natureza (ou base) morfológica substantiva, podendo esse núcleo vir circundado por determinantes e/ou modificadores nominais. 2.                 Sintagma Adjetival (SA) - tem como núcleo um adjetivo que, da mesma forma como ocorre com o sintagma nominal, pode ser constituído apenas por esse adjetivo ou circundado por outros elementos, como advérbios intensificadores, modificadores adverbiais ou sintagmas preposicionados. 3.                 Sintagma Preposicionado (SP) – constitui-se de preposição + sintagma nominal. Esse tipo de sintagma pode articular-se a um: •      Substantivo – como [sol de verão ] •      Adjetivo – como [favorável à saúde ] •      Verbo – como [preciso de ajuda ] 1.                 Sintagma Adverbial (SA) – cujo núcleo é um advérbio, ainda que essa nomenclatura geralmente não seja

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO

O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado. Existem ainda as orações sem sujeito.  Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser: a) Simples Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo. Por Exemplo: A rua estava deserta. Os meninos estão gripados. Todos cantaram durante o passeio. b) Composto Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo. Tênis e natação são ótimos exercícios físicos. Saci e Iara são personagens folclóricos. c) Implícito (oculto) Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser identificado. Por Exemplo: Dispensamos todos os funcionários. Nós dispensamos todos os funcionários. Não pretendemos voltar tão cedo. Nós não pretendemos voltar tão cedo. Nessas orações, o sujeito é Implícito e determinado , pois está indicado pela desinência verbal - mos.  Entregaste as flores à aniversariant

POSIÇÃO DO SUJEITO NA ORAÇÃO

Dependendo da posição de seus termos, a oração pode estar: Na Ordem Direta: O sujeito aparece antes do predicado. Por Exemplo: As crianças brincavam despreocupadas. (Sujeito)                  (predicado) Na Ordem Inversa: O sujeito aparece depois do predicado. Por Exemplo: Brincavam despreocupadas as crianças. (predicado)                              (sujeito) Sujeito no Meio do Predicado: Despreocupadas, as crianças brincavam. (Predicado)         (sujeito)          (Predicado) Esse método prático é particularmente funcional nos casos de orações construídas em ordem inversa ao SVC (sujeito, verbo e complemento) e que apresentem sujeito expresso. O sujeito, quando explícito na oração, tem de ser necessariamente um sintagma nominal. exemplos: Com determinante + núcleo substantivo; Muito bem à saúde fazem as peras. Elas fazem muito bem à saúde. Representado por palavra substantivada; Novas esperanças pode trazer o amanhã. Ele pode trazer novas esperanças. •

O QUE É MORFOSSINTAXE

A Morfossintaxe é a análise feita às orações em termos morfológicos (analisa as palavras de uma oração individualmente, independentemente da sua ligação com as outras palavras) e em termos sintáticos (analisa conjuntamente a relação das palavras de uma oração, ou seja, a função que as palavras desempenham na sua formação). O estudo da gramática de uma língua é feito sob quatro aspectos de acordo com as unidades linguísticas em estudo: fonemas – fonologia; morfemas e palavras - morfologia, sintagmas e frases- sintaxe, e unidades semânticas- semântica. No caso de fonemas, podemos estudar a cacofonia- encontro de sons que produz um efeito desagradável ou cômico. (ex.: como na vez passada). Em relação ao estudo dos morfemas ( menores unidades significativas da língua e/ou das palavras) poderemos estudar como se realizam os processos de derivação ( ex.: papel: papelote, papelada, papelão, papelaria) ou flexão (papel/ papéis). As palavras que formam sintagmas, (designam uma sequê

Aplicação e Conclusão - 5

·          APLICAÇÃO O estudo da morfossintática nos traz o conhecimento necessário para a aplicação do ensino da gramática ao exercermos a profissão de professores de língua portuguesa em salas de aula. Os estudantes do ensino básico e médio tem como um dos pilares de sua experiência educacional na aprendizagem da língua portuguesa, o estudo da gramática. Sendo assim, é de suma importância que o educador tenha conhecimento sobre os aspectos morfossintáticos, os quais aprendemos durante todo o semestre. Quanto à aplicação do conhecimento no ensino básico, a morfologia é a grande protagonista durante a fase, ensinando-os como distinguir as classes gramaticais, para que, posteriormente, a sua habilidade de ler, escrever e para interpretar textos seja mais apurada. Então o ensino dar classes morfológicas, tais como distinguir os verbos dos adjetivos, e os adjetivos dos substantivos e assim por diante, deve ser o foco do educador ao aplicar os conhecimentos morfossintáticos no ensino

Estudo da oração - 4

Enfim, o quarto capítulo estuda os termos da oração, abordando o sujeito oracional, complementos verbais e predicação, os termos autônomos e internos e o quadro morfossintático de todo esse conjunto. Vemos que o sujeito oracional é apenas uma noção gramatical e qualquer afirmação a seu respeito no intuito de defini-lo além da natureza semântica está errada. Primeiramente vimos que o sujeito não é termo essencial para orações, assim como o é o verbo. (56) Chove demais no outono (57) Está fazendo muito calor nesta cidade Existe também a definição errônea que diz que o sujeito é o termo sobre qual se afirma algo ou é quem pratica a ação expressa pelo verbo. (65) O garotinho apanhava demais dos amiguinhos. (66) O pobre cãozinho estava sonolento. Ainda existe a máxima que para encontrar o sujeito é só perguntar “quem? ” Ou “o quê...? ” Para o verbo da oração. Na prática, esse método só é usável em casos onde o sujeito é tão evidente que não se precisaria tentar desco

Estudo da Sintaxe - 3

Etimologicamente, sintaxe vem do grego “syntaxis” e significa ordem, combinação e relação. A sintaxe é a parte da gramática que se preocupa com os padrões estruturais dos enunciados   e com as relações recíprocas dos termos nas frases e das frases do discurso. A língua forma-se à partir de um conjunto de morfemas lexicais e gramaticais, bem como um conjunto de regras e leis combinatórias que permitem a atualização dessas palavras na elaboração de uma mensagem, sendo assim, fica inexistente o inventário de frases, existindo apenas os inventários abertos e fechados, sendo eles, respectivamente, compostos por: Substantivo, adjetivo e verbo. E artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição, pronome e advérbio. Campo de atuação da sintaxe Os objetivos do estudo da sintaxe são, portanto, todas as relações que ocorrem no eixo sintagmático da língua. Cabe aqui uma primeira distinção entre aquilo que é considerado frase e o que se convencionou chamar de oração. A frase pode con

Estudo da Morfologia - 2

Todas as palavras existentes na língua são, de alguma forma, agrupadas em classes, conforme as formas semelhantes que apresentam. A existência dessas classes se justifica pela necessidade de organizar um repertório vasto de palavras tanto quanto pelo fato de elas constituírem um modelo com características estruturais (mórficas) que permitem propiciar diversas expressões de sentido. Sendo assim, a partir desse ponto, estudaremos as diferentes classes de gramemas e lexemas, como definimos cada um e suas características, de modo que, ao analisarmos o eixo sintagmático, consigamos compreender e identificar. Vale lembrar que as classes mórficas de palavras são 10: os 3 lexemas (verbo, adjetivo, substantivo), que, em relação as demais classes, são os que menos evoluíram; o 6 gramemas (pronome, preposição, advérbio, artigo, numerais, conjunções); e as interjeições. Os substantivos , apesar de sempre o definirmos como ‘o que dá nome às coisas’, a definição mais correta é a palavra que se

O que é Morfossintaxe - 1

A gramática de uma língua pode ser estudada sobre diversos aspectos de acordo com as unidades linguísticas. São as áreas de estudo da gramática: Fonologia – que estuda os fonemas, preocupando-se com a forma que eles se organizam dentro de uma língua, classificando-os em unidades capazes de distinguir significado. Morfologia – estuda os morfemas. Estuda a estrutura e formação das palavras, suas flexões e classificações; Sintaxe - é a parte da gramática que  estuda o eixo sintagmático, ou seja, a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si; Semântica - é um ramo da linguística que  estuda  o significado das palavras, frases e textos de uma língua. Todo usuário da língua, ao falar ou escrever, coloca tudo o que esses campos estudam em prática. Faz uso da sua gramática internalizada para escolher dentre as inúmeras opções existentes. Não podemos dizer que está errado quando algo não obedece às normas da gra

Antes de qualquer coisa, você precisa saber...

A morfossintaxe nada mais é do que a análise morfológica e sintática, realizada simultaneamente. Mas para que sua compreensão seja efetivada de forma plausível, faz-se necessário entender, antes de tudo, que a análise morfológica diz respeito às dez classes gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional. Quando analisamos uma oração, considerando a relação entre a classe gramatical de uma palavra e sua função sintática, estamos fazendo uma análise morfossintática. A morfossintaxe, portanto, nada mais é do que a junção de uma análise morfológica com uma análise sintática. Importa com que a morfossintaxe seja altamente aplicada para a compreensão da estrutura das frases e orações no âmbito educacional. O assunto é extremamente importante, não é mesmo? Pois agora, relate nos comentários se há alguma dúvida sobre este assunto importante e em breve nos veremos, para sanar qualquer dificuldade

Morfossintaxe segundo Inez Sautchuk (conclusão)

          Através dessas postagens iremos resumir em tópicos os capítulos do livro  Prática de Morfossintaxe da autora Inex Sautchuk   trabalhado durante nossas aulas pela nossa professora, seguindo assim de uma conclusão do que foi aprendido pelo semestre e como podemos aplicar esse aprendizado em nossa vida.           Com tudo que vimos durante o semestre, podemos concluir a importância que a Morfossintaxe tem em nossa vida. Utilizamos dela a todo momento e ao estudarmos os detalhes de uma maneira tão simples que nos foi trazida através do livro de Sautchuk vemos a beleza e a complexidade da formação das frases.           A língua é um conjunto de morfemas (lexicais e gramaticais) e é por elas que se dá a formação de frases e consequentemente de sentido.  Jean Cohen fala sobre a inteligibilidade da nossa língua: " A linguagem é comunicação, e nada é comunicado se o discurso não é compreendido. Toda mensagem deve ser inteligível ". Por meio dessa frase se é destacado a

Morfossintaxe segundo Inez Sautchuk (cap.4)

       Através dessas postagens iremos resumir em tópicos os capítulos do livro  Prática de Morfossintaxe da autora Inex Sautchuk   trabalhado durante nossas aulas pela nossa professora, seguindo assim de uma conclusão do que foi aprendido pelo semestre e como podemos aplicar esse aprendizado em nossa vida. Por isso fiquem atentos para as postagens dos nosso blog.          No quarto capítulo aborda os termos da oração, possuindo o sujeito oracional, complementos verbais e predicação, ou seja, mostrando a importância desses procedimentos na morfossintática, reforçando o princípio lingüístico que possui um método prático para o pronome pessoal, na ocasião de poder substituir o sujeito da oração.                                                 Se toda oração deve necessariamente apresentar um sintagma verbal como seu constituinte obrigatório, o mesmo não se pode dizer de outro constituinte, este de natureza gramatical e não meramente semântica: o sujeito. O su

Resumo do Texto – A Classe dos Sintagmas

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Grupo: Bárbara Flor / Camila Grei / Flavia Brandão / Mayara Aparecida / Ronnie Gustavo  Sintagma é uma unidade formada por uma ou várias palavras que, juntas, desempenham uma função na frase. A formação de uma frase não é aleatória no que se refere a combinação das palavras. As palavras se combinam em conjuntos em torno de um núcleo -> Sintagma -> Frase. Existe dentro do sintagma, uma organização em que os vocábulos, dependendo de sua posição e da relação que estabelecem entre si, desempenham diferentes funções. Níveis da estrutura gramatical: PERÍODO – ORAÇÃO – SINTAGMA – VOCÁBULO – MORFEMA A natureza do sintagma depende do seu núcleo. Sintagma Nominal (SN) => Tem o nome como núcleo. Sintagma Verbal (SV) => Tem o verbo como núcleo. Sintagma Preposicionado (SP) => Modificador do SN e SV. Sintagma Nominal O sintagma consiste num conjunto de elementos que constituem uma unidade significativa dentro