Estudo da Sintaxe - 3
Etimologicamente, sintaxe vem
do grego “syntaxis” e significa ordem, combinação e relação.
A sintaxe é a parte da gramática que se preocupa com os padrões estruturais dos enunciados e com as relações recíprocas dos termos nas frases e das frases do discurso.
A língua forma-se à partir de um conjunto de morfemas lexicais e gramaticais, bem como um conjunto de regras e leis combinatórias que permitem a atualização dessas palavras na elaboração de uma mensagem, sendo assim, fica inexistente o inventário de frases, existindo apenas os inventários abertos e fechados, sendo eles, respectivamente, compostos por:
Substantivo, adjetivo e verbo. E artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição, pronome e advérbio.
A sintaxe é a parte da gramática que se preocupa com os padrões estruturais dos enunciados e com as relações recíprocas dos termos nas frases e das frases do discurso.
A língua forma-se à partir de um conjunto de morfemas lexicais e gramaticais, bem como um conjunto de regras e leis combinatórias que permitem a atualização dessas palavras na elaboração de uma mensagem, sendo assim, fica inexistente o inventário de frases, existindo apenas os inventários abertos e fechados, sendo eles, respectivamente, compostos por:
Substantivo, adjetivo e verbo. E artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição, pronome e advérbio.
Campo
de atuação da sintaxe
Os objetivos do estudo da
sintaxe são, portanto, todas as relações que ocorrem no eixo sintagmático da
língua.
Cabe aqui uma primeira distinção entre aquilo que é considerado frase e o que se convencionou chamar de oração.
A frase pode constituir-se em uma única palavra, em uma interjeição (Que calor!/ Quem?/ Olá!) ou em enunciados mais complexos (Hoje vai chover./ Você viu o meu gatinho?).
A oração , deve exibir de maneira clara ou oculta, um núcleo verbal, exemplo:
“Os alunos atentos estudam as lições todos os dias antes do jantar”.
Baseado nesse conceito, “Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma oração”.
Convencionou-se chamar de período, todo enunciado que se comporta como oração, podendo ser simples ou composto, no caso de apresentar, respectivamente, uma ou mais orações, exemplo:
“Você vai ao baile?”
“Eu vou porque sou um ótimo bailarino”.
Cabe aqui uma primeira distinção entre aquilo que é considerado frase e o que se convencionou chamar de oração.
A frase pode constituir-se em uma única palavra, em uma interjeição (Que calor!/ Quem?/ Olá!) ou em enunciados mais complexos (Hoje vai chover./ Você viu o meu gatinho?).
A oração , deve exibir de maneira clara ou oculta, um núcleo verbal, exemplo:
“Os alunos atentos estudam as lições todos os dias antes do jantar”.
Baseado nesse conceito, “Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma oração”.
Convencionou-se chamar de período, todo enunciado que se comporta como oração, podendo ser simples ou composto, no caso de apresentar, respectivamente, uma ou mais orações, exemplo:
“Você vai ao baile?”
“Eu vou porque sou um ótimo bailarino”.
Estrutura
sintagmática do português
Quando nos referimos à hierarquia gramatical
de unidades linguísticas (morfema - palavra - sintagma - frase/oração – texto).
Na condição de palavra, a unidade linguística presta-se de uma análise de seus constituintes estruturais (os morfemas dependentes, ou seja, radical, desinência, prefixos etc.) e aceita apenas denominações quanto à sua classificação gramatical.
A palavra leão, por exemplo está dicionarizada como substantivo masculino e é esse o seu status quando vista no eixo “vertical” (paradigmático). Essa mesma palavra, porém, assume status de sintagma quando, no eixo sintagmático (horizontal), relaciona-se, combina-se com uma palavra ou com outro sintagma, sob uma perspectiva de análise na “horizontal”.
Em sentido amplo, todo sintagma é a construção que resulta da articulação de pelo menos duas unidades linguística em qualquer nível de análise. Seguindo o conceito linguístico de Saussure, para quem sintagma é a combinação de formas mínimas em unidade linguisticamente superior.
Consideramos, portanto, sintagma roda construção que constituam um “bloco” significativo ou funcional que pode mover-se no eixo horizontal.
Na condição de palavra, a unidade linguística presta-se de uma análise de seus constituintes estruturais (os morfemas dependentes, ou seja, radical, desinência, prefixos etc.) e aceita apenas denominações quanto à sua classificação gramatical.
A palavra leão, por exemplo está dicionarizada como substantivo masculino e é esse o seu status quando vista no eixo “vertical” (paradigmático). Essa mesma palavra, porém, assume status de sintagma quando, no eixo sintagmático (horizontal), relaciona-se, combina-se com uma palavra ou com outro sintagma, sob uma perspectiva de análise na “horizontal”.
Em sentido amplo, todo sintagma é a construção que resulta da articulação de pelo menos duas unidades linguística em qualquer nível de análise. Seguindo o conceito linguístico de Saussure, para quem sintagma é a combinação de formas mínimas em unidade linguisticamente superior.
Consideramos, portanto, sintagma roda construção que constituam um “bloco” significativo ou funcional que pode mover-se no eixo horizontal.
Tipos
de sintagma
O sintagma nominal (SN) é uma unidade significativa da oração que
sempre terá como núcleo uma palavra ou natureza (ou base) morfológica
substantiva, podendo esse núcleo vir circuncidado determinantes e/ou
modificadores nominais, por exemplo:
“Este meu anel de ouro branco”;
“Aquele dourado anel caro demais”;
“Nenhum anel com gravação dourada”.
Os modificadores do núcleo substantivo, podem ser, eles mesmos, um sintagma adjetival (caro demais) o um sintagma preposicionado (de ouro branco, com gravação dourada).
O sintagma adjetival (SA) tem como núcleo o adjetivo, pode ser constituído apenas por esse adjetivo ou circuncidado por advérbios intensificadores, modificadores adverbiais ou sintagmas preposicionados, respectivamente:
“Estes anéis são caros demais” (adj + intensificador);
“Ela se mostrou surpreendentemente honesta” (modificador adverbial + adj);
“Andar pode ser favorável à saúde” (adj + sintagma preposicionado).
O sintagma preposicionado (SP) constitui-se de preposição + sintagma nominal. Esse sintagma pode articular-se a um substantivo, exemplo:
“Em certos dias enevoados, o sol de verão parece ficar muito fraco”, a um adjetivo, “Andar pode ser favorável a saúde” ou a um verbo, “Os cidadão honestos precisam do auxílio da polícia”.
O sintagma adverbial, por sua vez, tem como núcleo o adverbio, pode constituir o sintagma (cedo; lentamente), vir acompanhado por intensificador (muito cedo) ou modificador (dolorosamente cedo). Formam-se, portanto, semelhantemente aos sintagmas adjetivais, exemplo:
“A chuva cai cedo”;
“A chuva cai de manhã”
O sintagma verbal é um dos elementos básicos da oração, cujo núcleo é representado pelo verbo ou locução verbal, exemplo:
“As crianças adormeceram”.
O sintagma autônomo é aquele que movimenta-se no eixo sintagmático, ocupando diferentes posições, exemplo:
“OS BRINQUEDOS | SUMIRAM | DO QUARTO DOS FUNDOS”
S.N S.V S.P. AUTÔNOMO
“Este meu anel de ouro branco”;
“Aquele dourado anel caro demais”;
“Nenhum anel com gravação dourada”.
Os modificadores do núcleo substantivo, podem ser, eles mesmos, um sintagma adjetival (caro demais) o um sintagma preposicionado (de ouro branco, com gravação dourada).
O sintagma adjetival (SA) tem como núcleo o adjetivo, pode ser constituído apenas por esse adjetivo ou circuncidado por advérbios intensificadores, modificadores adverbiais ou sintagmas preposicionados, respectivamente:
“Estes anéis são caros demais” (adj + intensificador);
“Ela se mostrou surpreendentemente honesta” (modificador adverbial + adj);
“Andar pode ser favorável à saúde” (adj + sintagma preposicionado).
O sintagma preposicionado (SP) constitui-se de preposição + sintagma nominal. Esse sintagma pode articular-se a um substantivo, exemplo:
“Em certos dias enevoados, o sol de verão parece ficar muito fraco”, a um adjetivo, “Andar pode ser favorável a saúde” ou a um verbo, “Os cidadão honestos precisam do auxílio da polícia”.
O sintagma adverbial, por sua vez, tem como núcleo o adverbio, pode constituir o sintagma (cedo; lentamente), vir acompanhado por intensificador (muito cedo) ou modificador (dolorosamente cedo). Formam-se, portanto, semelhantemente aos sintagmas adjetivais, exemplo:
“A chuva cai cedo”;
“A chuva cai de manhã”
O sintagma verbal é um dos elementos básicos da oração, cujo núcleo é representado pelo verbo ou locução verbal, exemplo:
“As crianças adormeceram”.
O sintagma autônomo é aquele que movimenta-se no eixo sintagmático, ocupando diferentes posições, exemplo:
“OS BRINQUEDOS | SUMIRAM | DO QUARTO DOS FUNDOS”
S.N S.V S.P. AUTÔNOMO
O sintagma interno, por sua vez, não possui liberdade de
movimentar-se além do limite do sintagma que o contém, pois está preso à ele,
exemplo:
S.P. AUTÔNOMO
“OS BRINQUEDOS | SUMIRAM | DO QUARTO DOS FUNDOS”
“OS BRINQUEDOS | SUMIRAM | DO QUARTO DOS FUNDOS”
S.N S.V S.P. INTERNO
Decomposição
de sintagmas
O passo inicial e mais prático
é tomar o núcleo como referência ou ponto de apoio, exemplo:
“TODOS AQUELES BRINQUEDOS | SUMIRAM | DO QUARTO DOS
S.N V S.P
FUNDOS|”.
“TODOS AQUELES BRINQUEDOS | SUMIRAM | DO QUARTO DOS
S.N V S.P
FUNDOS|”.
Desta maneira facilitará a
decomposição dos demais sintagmas dentro da oração, exemplos:
“ESTES ANÉIS | SÃO | CAROS DEMAIS”
S.N S.V S.ADJ
“ESTES ANÉIS | SÃO | CAROS DEMAIS”
S.N S.V S.ADJ
“AS FLORES | NASCEM | MAIS BONITAS
| NA PRIMAVERA”
S.N S.V S.ADJ S.P
S.N S.V S.ADJ S.P
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